O descontentamento já se fazia sentir há algum tempo, mas achamos sempre que só damos o passo seguinte quando encontrarmos algo melhor. Em época de crise recomenda-se que se aguente o que se tem e sem grandes alaridos. Melhor não aparecia (mas também era pouco o tempo para a procura de um patamar superior) e aguentar o que tinha não é propriamente do meu feitio, sobretudo se o que se tem não é suficiente para o que precisamos no momento.

Ainda me lembro do dia em que resolvi mudar de vida. Muito Sol, muito trabalho, muitas preocupações pela frente, um chefe chato a colocar defeitos a todas as pessoas, todos os dias, mais do que uma vez ao dia e neste registo nos últimos 7 meses. A juntar a isto, um cérebro cansado, lágrimas que teimavam em mostrar-se, um ataque de estômago e os intestinos a queixarem-se. Uma semana doente em casa. Se ainda tinha dúvidas, nenhum medo de mudança podia ser superior a esta prisão de corpo e alma.

Olhei para o currículo e para a experiência acumulada, falei com a minha Alma, fiz contas, ganhei coragem e resolvi mudar de vida.


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