Este deve ser, porventura, dos momentos mais difíceis. Apesar de se dizer que os amigos escolhemos e a família não (daí nem sempre termos o mesmo sangue das pessoas de quem mais gostamos), sem dúvida que é importante ter o apoio dos que nos rodeiam e sempre apoiaram.
Como é que se diz a um pai ou uma mãe que se esforçaram para nos pagar o curso e criaram expectativas connosco que vamos largar tudo e mudar de vida?! Resolvi fazê-lo de uma maneira muito simples e directa: "estou consecutivamente doente e infeliz, preciso de mudar de vida". Mas penso que é sempre melhor acrescentar: "ah! mas não te preocupes que fiz contas à vida, não vou encravar-vos com pedidos de dinheiro e vou procurar emprego logo, logo".
Depois é esperar a reacção. Seja como for, eles nada têm agora a ver com as nossas vidas e não nos devemos prender pelo que os outros pensam. Mas vocês sabem que no fundo, no fundo, isso interessa e muito.
No meu caso, teve dias. Às segundas, quartas, sextas e fins-de-semana eles aplaudiam a decisão e concordavam que eu merecia melhor e precisava de mudar de vida. Às terças e quintas, como todos temos os nossos dias menos bons, resolviam torcer o nariz e ter um ataque súbito de medo maior do que o meu.
É compreensível. Eles trabalharam 30 anos no mesmo sítio. Nós agora corremos quase tantos empregos quantos os anos de trabalho. A minha guerra com eles acabou por ser uma pequena batalha de "confiem em mim como sempre fizeram que eu sei que não vos desiludirei como, aliás, nunca o fiz".
Resta agora saber se o mercado está aberto a esta minha decisão de mudança.
Como é que se diz a um pai ou uma mãe que se esforçaram para nos pagar o curso e criaram expectativas connosco que vamos largar tudo e mudar de vida?! Resolvi fazê-lo de uma maneira muito simples e directa: "estou consecutivamente doente e infeliz, preciso de mudar de vida". Mas penso que é sempre melhor acrescentar: "ah! mas não te preocupes que fiz contas à vida, não vou encravar-vos com pedidos de dinheiro e vou procurar emprego logo, logo".
Depois é esperar a reacção. Seja como for, eles nada têm agora a ver com as nossas vidas e não nos devemos prender pelo que os outros pensam. Mas vocês sabem que no fundo, no fundo, isso interessa e muito.
No meu caso, teve dias. Às segundas, quartas, sextas e fins-de-semana eles aplaudiam a decisão e concordavam que eu merecia melhor e precisava de mudar de vida. Às terças e quintas, como todos temos os nossos dias menos bons, resolviam torcer o nariz e ter um ataque súbito de medo maior do que o meu.
É compreensível. Eles trabalharam 30 anos no mesmo sítio. Nós agora corremos quase tantos empregos quantos os anos de trabalho. A minha guerra com eles acabou por ser uma pequena batalha de "confiem em mim como sempre fizeram que eu sei que não vos desiludirei como, aliás, nunca o fiz".
Resta agora saber se o mercado está aberto a esta minha decisão de mudança.
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